CF 2013: Pistas de ação em âmbito eclesial
21-03-2013 14:48
O protagonismo juvenil é o tema central da CF. O “que” fazer e “como” fazer para que isso aconteça? Ontem conversamos sobre ações “em âmbito pessoal” que devem se tornar práticas nas comunidades. Hoje, vamos nos deter sobre as ações a serem planejadas e executadas no âmbito da Igreja. São ideias, sugestões para o seu trabalho com a juventude.
- “A primeira pista de ação é “cuidar para que sejam propiciados aos jovens espaços e momentos para o seu encontro pessoa com Cristo. Favorecer encontros de oração, congressos, cenáculos, seminários vocacionais, semanas jovens, jornadas diocesanas e paroquial de juventude”.
- “Auxiliar os jovens para que encontrem na Igreja a acolhida maternal, amando-a e reconhecendo-a como educadora e mestra de humanidades”.
- “organizar com carinho e com profundidade a catequese de iniciação cristã” (Primeira Comunhão, Crisma). Elaborar um projeto sólido de catequese, com linguagem jovem, acessível a todos. Divulgar e incentivar a leitura do “youcat” para que os jovens conheçam o conteúdo da fé cristã.
- “aproveitar ocasiões para o estudo do Catecismo da Igreja Católica” e também para explicações sobre os conteúdos do Ano da Fé, proposto pelo Papa Emérito Bento XVI.
- “promover nas universidades debates sobre a relação entre razão e fé, ciência e fé, sobre temas atuais relevantes apresentados a partir da perspectiva da fé cristã”. Seria formar grupos de reflexão para falar sobre os assuntos mais complexos que atingem a vida das pessoas. Esse diálogo se torna muito enriquecedor e ajuda esclarecer muitas dúvidas.
- Utilizar o quanto possível os “novos recursos midiáticos de comunicação”, “não só para o anúncio do Evangelho e divulgação dos eventos pastorais, mas também para uma catequese mais viva e atraente´”. O desafio é perceber quais as pessoas que não têm acesso a essa mídia e incluí-las nesse processo, porque não é coerente oferecer conteúdos através das mídias, mas ver que alguns não têm acesso a elas. O que fazer numa situação dessas? Fazer de conta que não existe ou procurar incluí-los?
- Valorizar e acolher os jovens nas atividades e serviços das comunidades, pois eles estão cheios de riquezas e potencialidades. Nessa fase a juventude tem um grande desejo de solidariedade, de produzir, de acontecer e essa energia toda deve ser canalizada para o serviço do Reino.
- “Reconhecer os jovens como sujeitos de direitos, cuja voz deve ser ouvida, acolhida e respeitada. A criatividade dos jovens é fundamental e fecunda para os projetos, para os planos e para as ações pastorais”. Todos devem levar a sério suas opiniões e ideias. Por isso devem ser ouvidos e respeitados nos Conselhos das comunidades, das paróquias e pelas lideranças.
- Articular e motivar a criação de grupos de jovens, pastorais da juventude e outros grupos. Mas, além disso, é preciso oferecer condições para que os grupos caminhem e não se percam depois de alguns meses de funcionamento.
- Dialogar e se aproximar dos jovens, valorizar suas iniciativas, apoiá-los nas suas propostas.
- “Preparar os jovens para o diálogo inter-religioso, para que desenvolvam o sentido da fraternidade universal dos seres humanos diante de Deus”; prepara-los para o respeito “às diversidades das experiências religiosas do nosso povo”, para valorizar suas sua história e costumes.
- ‘Educar os jovens para O DIÁLOGO ENTRE FÉ E RAZÃO,” para que se preparem para “dar as razões da própria fé”.
Pois bem, amigos, estas foram algumas pistas oferecidas pelo texto-base para serem encaminhadas e implantadas nas nossas paróquias e comunidades. Comece a pensar na sua: quais dessas propostas são possíveis de acontecer? Amanhã vamos continuar com outras sugestões. Deus abençoe você! Até amanhã!
Ir. José Torres, CSsR.
(CF 2013 - Fraternidade e Juventude: Terceira Parte, “Eis-me aqui, envia-me”, p.111 - 112).